Manaus- O volume do emprego com carteira assinada no Amazonas continua inferior ao ano passado, mesmo após quatro meses com saldo positivo. Em maio, o resultado das contratações em relação às demissões somou 1.887 postos, contra 4.511 de igual mês de 2022. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho, que apontou tendência idêntica no País, que registrou saldo de 155,2 mil vagas.
O desempenho de três dos cinco setores avaliados no Amazonas foi inferior a 2022, à exceção da construção civil e da agropecuária, esta última com pouco peso no mercado de trabalho do Estado. Mesmo assim, a diferença foi de apenas 14 postos formais a mais, ao cair de 34 para 20 vagas, no comparativo de maio do ano passado em relação a igual mês deste ano.
O emprego formal na construção também apresentou pequena melhora em maio deste ano, com saldo de 609 postos, contra 548 do ano passado.
O desempenho mais fraco dos serviços contribuiu para o resultado do Caged ter sido inferior. O setor registrou perda de 1.930 vagas formais. Em maio de 2022, o saldo foi de 2.915 vagas, contra 985 de igual mês deste ano, com queda maior da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
O comércio também apresentou retração, ao sair de 958, em maio 2022, para 241, neste ano, com desempenho inferior em quase todos os subsetores avaliados.
Já a indústria se mantém quase estagnada nas contratações e desligamentos, com saldo de apenas 18 postos, contra 70 de igual mês de 2022. A indústria de transformação sofreu forte retração de postos na fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, ao perder 365 vagas com carteira assinada em maio deste ano.