Caso Kimberly Oliveira: assassino da ex-miss Manicoré tem pena reduzida

Manaus – O réu confesso Rafael Fernandez Rodrigues teve a pena reduzida de 14 anos em regime fechado para 13 anos e 04  meses em regime fechado, por ter matado a facadas a ex-Miss Manicoré, Kimberly Karen Mota de Oliveira. O crime aconteceu em 11 de maio de 2020 e na época a vítima tinha 22 anos.

O desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), aceitou o pedido da defesa de Rafael e reduziu em 8 meses a pena. A defesa apontou que houve um erro no momento da dosimetria da pena e que interferiu no cálculo final da pena.

O Recurso de Apelação Criminal referente ao Processo n.º 0659697-14.2020.8.04.0001 – originários da 2.ª Vara do Tribunal do Júri – foi julgado na sessão de segunda-feira (22) da Primeira Câmara Criminal. A sessão está disponível no canal do TJAM no YouTube – no trecho 25:47 a 42:57.

Em outubro de 2021, Rafael foi julgado pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus. No dia do julgamento, Rafael confessou o crime e disse que Kimberly estaria mentindo para ele.

Relembre o caso

Kimberly Karen Mota de Oliveira foi encontrada morta no apartamento de Rafael, em um condomínio no Centro de Manaus, no dia 11 de maio de 2020. Ela foi morta com com várias facadas, sendo duas na região do pescoço e uma no tórax.

Rafael chegou a ficar foragido após o crime e foi preso em Pacaraima, município no interior de Roraima. À polícia ele deu detalhes de como teria agido na noite do crime. Ele disse que teria lido mensagens de outros homens no celular de Kimberly e não teria gostado do que viu. Por isso pegou uma faca e esperou a jovem dormir para desferir os golpes contra ela.

“Após matá-la, Rafael levou o corpo de Kimberly até o banheiro, deu um banho na vítima para tentar retirar o sangue. Tentou vestir outra roupa na jovem, na intenção de esconder o corpo da vítima. Como não conseguiu, ele então trocou de roupa e foi embora no seu carro. O celular da vítima ele disse que jogou em uma área de mata durante a fuga”, explicou o delegado Paulo Martins.

Neylla Pinheiro Mota, mãe de Kimberlly, morreu na noite do dia 28 de outubro de 2021, vítima de leucemia no Hospital Getúlio Vargas onde estava internada. Ela morreu um dia depois da condenação de Rafael. No dia 27 de outubro, Neylla ainda conseguiu depor no primeiro dia da sessão por meio de videoconferência.

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