Amazonas tem quase 1,5 milhão no vermelho, afirma Serasa

Manaus- No Amazonas, 1.495.410 pessoas estavam  no vermelho, em dezembro, com uma dívida média de R$ 1 mil, o segundo maior volume da inadimplência da Região Norte, atrás apenas do Pará. Os dados são do  Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa.

Responsável por 28,7% das dívidas, o cartão de crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes, seguido pelas contas básicas (22,25%) e pelo setor de varejo (11,47%). Se somadas, o valor de todas as dívidas ultrapassou a quantia de R$ 312 bilhões no último mês do ano passado., aponta a empresa.

Em todo o País, 69,4 milhões estavam no vermelho no último mês de 2022. O indicador ainda é considerado alto, mas representa uma queda de 405 mil pessoas em relação aos números registrados em novembro. A empresa atribui a queda  da inadimplência em dezembro ao pagamento do 13º e as negociações das dívidas, a exemplo do  Feirão Serasa Limpa Nome, que disponibilizou mais de 250 milhões de ofertas.

De acordo com o Serasa, a ação permitiu que 8,4 milhões de acordos fossem fechados entre novembro e dezembro – o maior número de negociações da história da empresa. O volume de descontos concedidos no período chegou a mais de R$ 10 bilhões.

“Ao longo de 2022 promovemos inúmeras ações para ajudar o consumidor a recuperar crédito no mercado”, destaca a  gerente da plataforma Serasa Limpa Nome, Aline Maciel. “O Feirão, ápice dessas ações, estimulou que parte do 13º Salário fosse usado pelos brasileiros para pagar dívidas, reorganizar as finanças, reestabelecer a saúde financeira e retomar crédito”, completa.

São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia continuam concentrando os maiores volumes de inadimplentes. Já os Estados do Paraná Maranhão apresentaram as maiores quedas em relação a novembro.

As mulheres são as que mais renegociaram suas dívidas em dezembro, com 53,3%. Em relação à faixa etária, consumidores de 31 a 40 anos lideraram o pagamento de dívidas, com 30,6%. Inadimplentes de 41 a 50 anos vêm em seguida, com 19,3% de acordos fechados. A Geração Z, formada por jovens de até 25 anos, representa 18,8% do total de negociações feitas em dezembro.

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