SAMU registra sobrecarga de chamados em Manaus

Orientação é que a população vá por meios próprios aos hospitais

Foto: Divulgação / RCOM

Diante do cenário caótico da pandemia em Manaus, a atual orientação das autoridades de saúde é de que pacientes que estejam em estado sem gravidade, procurem atendimento por meios próprios, sem acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que não está mais conseguindo atender as demandas diárias.

A informação é do próprio diretor do SAMU – Manaus, Ruy Abrahim. De acordo com ele, os hospitais e prontos-socorros só conseguem receber pacientes se retiverem os equipamentos da própria ambulância. “Com isso, o SAMU fica sem equipamentos para novos atendimentos e as ambulâncias ficam retidas. No momento, sete ambulâncias estão retidas por falta de equipamento”, afirmou.

Dentre os equipamentos retidos pelos hospitais estão macas e até mesmo cilindros de oxigênio.

Ainda de acordo com Ruy, o sistema não está mais conseguindo dar conta da sobrecarga atual. “Já estamos em um cenário igual ou ainda mais sério do que foi registrado nos meses de abril e maio. Por isso, estamos dando prioridade para os pacientes mais graves”, alertou.

Além da alta quantidade de chamados, o processo de higienização das ambulâncias também aumenta a demora nos atendimentos. Cada ambulância precisa passar por uma limpeza que dura mais de uma hora sempre que atende um novo paciente.

Ruy afirma que a construção de um hospital de campanha é a única maneira de minimizar a sobrecarga do sistema. “Precisamos ter um hospital de retaguarda para esses pacientes e diminuir a lotação dos prontos-socorros. A meu ver, essa é a única solução para minimizar o problema”, afirmou.

Fonte: AC

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